[Crítica] Imortais

Direção: Tarsem Singh
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 110 minutos
Título original: Immortals

Crítica:

Os Deuses precisam de um herói.

Vocês estão sentindo este poder olimpiano? Não? Talvez vocês devessem assistir um pouco de Fúria de Titãs. Bem, vocês sabem que estão meio atrasados - ou talvez eu esteja -, uma vez que, a sequência está prestes a sair. Mas eu tenho uma coisa mais fresca para vocês, sem perder este mesmo estilo. Imortais estreou há algumas semanas nos cinemas nacionais, mas ainda está sendo exibido na maioria deles. Como não estava fazendo nada, decidi dar uma conferida. Mas eu devo dizer, ninguém tira a refilmagem de Fúria de Titãs do topo. Ninguém!

A história segue Theseus, um humano que é escolhido por Zeus, para liderar uma batalha contra
Hyperion, que planeja obter uma poderosa arma que poderá destruir toda a humanidade. Além disso, uma oráculo tem a visão de que Hyperion libertaria os perigosos Titãs. Juntos, a oráculo, Theseus e alguns outros homens tentam impedir que isso aconteça. Paralelamente a isso, os Deuses ficam divididos entre ficar olhando ou ajudar a humanidade, que parece perder em a ajuda deles. Agora, resta apenas uma decisão: Se envolver na luta dos homens ou deixá-los morrer.

Sim, este é um filme incrível! Temos tudo o que é preciso: batalhas épicas com direito a muito slow motion (câmera lenta), uma trama olimpiana, pessoas que tem o dom de ver o futuro e, principalmente, personagens bonitos. Fala sério, né pessoal? Este não tem uma história que eu chamaria de "atrativo jovem", mas se formos dar uma olhada no elenco... Todoscomparece! Os dois times serão agradados, homens e mulheres, mas como só temos duas mulheres bonitas no filme, as mulheres se darão melhor. Principalmente pelo fato dos personagens masculinos passearem pra cima e pra baixo com seus tanquinhos perfeitos, praticamente implorando pra mulherada lavar uma roupa. Que baixaria!

Mas, para vocês, que são muito bem casados/comprometidos e não quer saber da sensualização do elenco e só quer saber de mortes sangrentas, acredite, você terá o que quer. A quantidade de sangue é absurda, superando os outros filmes deste estilo. E o nível só melhora depois que os Deuses decidem brincar. Somos presenteados por corpos estraçalhados de todos os jeitos diferentes, tudo em câmera lenta, para podermos apreciar, com gosto, todo o processo de mutilação. Além disso, temos um método de tortura bizarro e muito criativo, onde pessoas são cozidas vivas dentro de um boi de ferro. Aquilo é uma das coisas mais diabólicas que eu já vi!

Bem, voltando a câmera lenta, tem alguns momentos que eu não gostei de sua utilização. Geralmente, no movimento dos Deuses, o diretor usou de um artifício infeliz e sem graça. Bem, pelo menos no primeiro momento, onde um Deus desce de mata mais de meia-dúzia em menos de meio minuto. Na luta final dos Deus, lá no terceiro ato, tudo acontece de um jeito perfeito e sangrento. Definitivamente umas das melhores sequências do filme.

Os efeitos visuais estão bons, mas é usado em excesso em diversas partes. Principalmente nas cenas envolvendo os Deuses, já que o diretor usa um efeito para fazê-los "brilhar", o que acabou deixando-os com um aspecto falso, evidenciando o fundo falso. Mesmo assim, os outros efeitos são excelentes, principalmente os de mutilações e destruições em massa. Eu recomendo este filme, é claro! Bem feitinho, com uma história legal e ainda dá uma ponta para uma sequência. Como este filme não teve aquele desempenho excelente, é difícil que uma sequência para ele ganhe vida. Nota 8,5.

Trailer Legendado: