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[Crítica] Conan - O Bárbaro


Direção: Marcus Nispel
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 113 minutos
Título original: Conan the Barbarian

Crítica:

Nascido no campo de batalha.

Primeiro, eu gostaria de dizer que não assisti ao original. Na verdade, eu meio que estou em dúvidas, que já ele cansou de passar na televisão. Na dúvida, prefiro dizer que não assisti, então não poderei fazer comparações entre o original e o remake. Apesar de que eu vi o pôster do original e não gostei muito do Arnold Schwarzenegger todo trabalhado no óleo paixão. Tentarei assistir o original para criticar mais para frente, porém, não garanto nada.

A história do remake segue uma lenda sobre uma máscara que poderia deixar uma pessoa indestrutível (ou quase, né!). Ainda de acordo com a lenda, a máscara foi destruída e seus pedaços foram divididos para que diferentes tribos a protejam. Mas também existe uma profecia sobre um homem que tentará montar a máscara e trazer tempos de trevas para a terra. Depois de alguns anos, Conan, que teve seu pai morto pelo malvado da profecia, vai em busca de vingança. Em paralelo, ele conhece uma bela moça, por quem se apaixona, mas ele acaba descobrindo que ela é fundamental para os planos diabólicos do vilão...

UAU! Eu simplesmente adorei este filme. Vocês não têm noção de como é bom. Sabia que o Marcus Nispel (mesmo diretor dos remakes O Massacre da Serra Elétrica e Sexta-Feira 13) não iria me decepcionar. Eu gosto de todos os filmes dele e ele já mostrou que tem mão pesada até mesmo nestes filmes mais épicos. Já vimos antes, em Desbravadores. Neste remake, ele arrasa e coloca sua visão sangrenta em cada corte, em todas as lutas. Baldes de sangue e cortes enchem os olhos do espectador.

É uma pena que o filme não tenha um 3D muito bom. Eu definitivamente não recomendo a terceira dimensão. Completamente dispensável. Este filme chega ao cúmulo de poder ser assistido em 3D sem os óculos, até porque, a maioria das cenas nem borrada está. Nunca tinha visto isso na minha vida. Até os 3D mais vagabundos, tem uma certa profundidade. Mas não com este, por isso decidi dedicar um parágrafo inteiro para fazer este alerta. Não assistam em 3D, é uma perda de dinheiro.

Agora vamos as coisas boas, que são muitas. Eu adorei a vilã! Aquela bruxa esquisita fã do Freddy Krueger é de dar medo. A mocinha também não fica muito para trás. Está certo que nas produções atuais, as mocinhas têm se mostrado mais selvagens do que nunca, mas a de Conan é mais selvagem do que todas elas juntas. A mulher soca, bate, chuta, mata. Praticamente uma Xena. A história de amor entre ela e o Conan é bem interessante. Não parece forçada e eles têm química juntos. Além disso, o roteiro ainda trás uma quebra de clichê. Quando o espectador acha que a mocinha será raptada, ela consegue se defender. Achei isso bem legal.

Dentre as cenas que eu mais gosto, não tem como não citar a do polvo gigante (ou seja lá que criatura era aquela). Um show de efeitos visuais e muita adrenalina no sangue. O amigo do Conan, com o tapa-olho, é a grande estrela desta sequência, com seus gritos histéricos e tentativas frustradas de fuga. Ainda mais engraçado é ver o Conan falando com ele depois do ataque, “Você grita igual uma mulher”. Eu espero que tenha uma sequência e ele tenha mais destaque.

Não parece óbvio que eu vou recomendar? Já não parecia óbvio que vocês não precisariam ter lido isso para saber que o filme é bom? Bem, aos que ainda não foram aos cinemas, é melhor correr. Parece que Conan – O Bárbaro não ficará muito tempo em exibição ainda. Embarquem nesta jornada maravilhosa e desviem dos caminhos perigosos que certos lançamentos podem lhe trazer. Neste filme, diversão e sangue são garantidos. Nota 10,0.

Trailer Legendado:


Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. Eu realmente amei este filme. Não entendi por que a bilheteria foi tão baixa. Mesmo que eu não ligue muito para a bilheteria. Nefferson, sinceramente, o antigo é bonzinho, mas nada comparado á esse!

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