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[Crítica] Glee - 6x01/02: Loser Like Me / Homecoming (Season Premiere)


Manual de como não se fazer um primeiro episódio de uma temporada final reduzida.

Review: 
(Spoilers Abaixo)

Depois do hiatus mais longo que a série já teve, Glee finalmente volta para encerrar sua história com a temporada final. O que se pode dizer é que esse tempo era mais que necessário, já que a série vinha enfrentando problemas desde sua 4ª temporada. A opinião da maioria dos fãs é que a série desapontou muito com as tramas apresentadas na 4ª temporada se igualando (ao meu ver) a historinhas de séries infanto-juvenis como a famosa "série" da rede globo Malhação por exemplo. Depois tivemos a 5ª temporada que por motivos de força maior foi, de um certo modo, feita as pressas já que um dos principais protagonistas não esteve presente, assim, boa parte da trama foi muito editada, recortada, substituída, entregando um início de temporada relativamente fraco, que depois da ida permanente da série pra NY deu um novo ânimo e folego.

Um dos problemas de Glee com certeza é a sua linha temporal, onde desperdiçam tempo, por exemplo, esticando o pior ano da série (o 4º) para mais meia temporada e deixando ótimas histórias (a ida permanente para NY) para ser contada em tão poucos episódios. De fato agora na sexta temporada o tempo será dividido em uma quantidade menor de episódios, assim sendo, os roteiristas podem entregar uma ótima temporada final com uma história bem contada em 13 episódios, ou podem estragar tudo, já que o tempo é curto. Mas vamos aos episódios.

O primeiro episódio é simplesmente descartável. Sinto muito dizer, mas quase nada relevante aconteceu. Se já não bastasse a série ser praticamente do Blaine, tivemos esse episódio quase todo voltado para ele. Na verdade três foram os destaques do episódio: Rachel, Blaine e Kurt.

Partindo da premissa que Klaine não dá mais certo (estou fazendo orações em grupo pra ver se eles terminam a série separados) ter 45 minutos de separação, mimimi, choro e drama descartável, é relativamente irritante. Os dois novamente estão com problemas no ninho do amor, e mais uma vez tivemos uma separação do casal. Vamos falar sério, briga para os dois já deu o que tinha que dar. Nesta última temporada poderiam fazer storylines ótimas para os dois, tanto como casal como individuais, mas mais uma vez eles insistem em trazer mais drama desnecessário para eles.

Rachel está de volta para tentar reconstruir sua própria vida já que ultimamente ela só a vê desmoronar bem diante dos seus olhos. Desse modo, o jeito que ela encontrou para se colocar de pé mais uma vez foi trazer o Glee Club de volta, para que os alunos sejam brindados com Slushies na cara novamente. Infelizmente depois da perda do seu amado, a personagem se perdeu bastante em sua própria história e objetivos. Ao invés de colocarem uma trama de luto para a personagem, fizeram com que ela desistisse de tudo pelo qual lutou, correndo atrás de algo incerto, e após o fracasso, assumir um sonho que nunca foi seu: o de ensinar. Realmente não espero que no final da série ela se torne uma professora.

Se o primeiro episódio não foi lá essas coisas, o segundo veio pra mostrar como se faz, parecendo que os dois não foram escritos pelas mesmas pessoas. Fomos brindados mais uma vez com os desocupados mais amados dos antigos alunos, voltando mais uma vez para tentar reunir novos integrantes para o New Directions. Eles voltaram, mostraram como se faz uma performance e passaram os 45 minutos pertencentes ao segundo episódio sem nem terem falas que realmente fossem de importância para ir fechando sues ciclos na série. Isso me frustrou bastante. Espero que nos próximos episódios eles tenham seus finais dignos.

Importante ressaltar que a nova trupe que foi persuadida ao entrar no clube parece ser infinitamente mais interessante do que aquele triângulo amoroso chato da 4ª temporada (Marley, Ryder e Jake). Dois deles tiveram bastante destaque: Roderick que veio novamente com aquela história do gordinho excluído e Jane que veio mostrar o poder de uma mulher negra determinada a mudar velhas tradições. Também foi introduzido o novo personagem gay, Spancer, que quebra todos os tabus, mas que ao meu ver não foi introduzido do melhor modo, com um diálogo não dos melhores junto ao Kurt. E o que falar de Madison e Mason? Nada ainda, porque os dois ainda não tiveram tempo suficiente na tela, mas parecem ter o potencial suficiente para se tornar ao menos personagens queridos.

Minhas considerações finais:
1º Medo de que esses novos personagens não sejam desenvolvidos satisfatoriamente já que restam apenas 11 episódios;
2º Sue querer destruir o Glee Club já deu o que tinha que dar. Essa é a última temporada, está na hora da personagem ter novas perspectivas;
3º Samchel não né...;
4º Quero Quinn e Kurt em um dueto, e Santana e Kurt também (eu sei que não vai acontecer, mas tenho o direito de sonhar);
5º Blaine e Karofsky não tem nenhum entrosamento em cena, simplesmente não funciona.
6º Blaine volte para NY e desapareça;
7º Encontraram a alternativa mais fácil para trazer Kurt para Ohio de novo;
8º Sugar vai voltar e quero que ela cante;
9º Medo de que Rachel e Kurt não tenham um dueto nesta última temporada (pelos spoilers que tenho lido, que estão até o episódio 10, não tem nada dos dois juntos);
10º e mais imporatnte: Quero cena de Rachel e Quinn juntas.

Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. bem que o Ricardo disse que não voltaria pras críticas de glee KKKKKKK. Enfim, gostei da sua review Giovanni, e também faço das suas considerações finais as minhas, principalmente uma cena da Quinn e Rachel, pois são as rainhas dessa série

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