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[Crítica] Grey's Anatomy - 11x06/07: Don’t Let’s Start / Could We Start Again, Please?


Passado. Não está terminado. Futuro. Incerto.

Review: 
(Spoilers Abaixo)

Depois do ótimo episódio centrado em Calzona, tivemos por conseguinte dois episódios nada além de mornos. Houveram ótimos momentos, algumas boas questões levantadas, mas nada que realmente saltasse aos olhos, não como antigamente.

É difícil dividir uma crítica em duas partes, cada uma para cada episódio, então vou logo aos pontos importantes e interessantes, para que o texto fique mais dinâmico e sem muita enrolação. Foi muito bom ver Kepner de volta a ativa na série, ela que a tanto tempo não era realmente utilizada pelo roteiro voltou sendo um dos centros do sexto episódio. O que se deve ser dito é que sua trama é sempre uma "variável" durante os anos que a personagem se encontra na série; ela apresentou desde o início uma personalidade única e que fez com que a metade dos espectadores a amassem (me incluo neste grupo) e a outra metade simplesmente não suportasse a personagem. O fato dela ser tão diferente dos outros, tendo suas crenças e manias faz com que criemos um apreço ou não por ela, e verdade seja dita, ela é sim uma personagem chata, colocando na série pela primeira vez a questão da religião dentro da medicina (assunto que deveria ter sido melhor abordado no meu ponto de vista), o que foi se perdendo com o tempo. O drama nela no episódio seis foi relativamente fraco, e mais do mesmo, com questões familiares e suas pequenas loucuras. A mãe apareceu, mas esperava uma melhor relação das duas, pelo menos dentro da história, o que não aconteceu, já que elas ou brigavam ou discordavam, e Jackson estava lá apenas por estar mesmo.

Também já está se resolvendo o problema de MerDer, eles podem não estar juntos, mas a questão está sendo cada vez menos pertinente na trama, o que é até bom, já que a briga deles estava ficando cada vez mais chata. Derek, como sempre, tentando resolver as coisas deixou Meredith numa saia justa com a sua irmã, esta que foi terrivelmente odiada no episódio seis, e incrivelmente amada por mim no episódio sete. Ela tem seus motivos para tentar estar distante do Richard, mas ela está vendo apenas o seu lado, não se importando realmente com sofrimento que ele está vivendo neste ponto de sua vida. Ela não entende que descobrir que ter uma filha depois de tanto tempo também é um grande choque, e que se ele errou foi porque estava ainda absorvendo toda aquela história.

No último episódio desfrutamos um pouco da história de Derek e Amelia e descobrimos um pouco do passado traumático dos dois, e entendemos melhor essa relação conturbada deles. Amelia também teve chance de brilhar, já que grande parte da trama do sétimo episódio girou entorno do seu passado que ela tenta esquecer, ou pelo menos não voltar a ser o presente. (Não assisti Private Practice então não posso me pronunciar como a personagem era ou o que ela fez ou deixou de fazer, então não vou me prolongar muito sobre a vida da mesma). Um ponto que deve ser ressaltado é que possivelmente Derek seja o próximo personagem a deixar a série, já que ele tem enfrentado problemas em casa e no trabalho, e o ator mesmo já tinha se pronunciado que queria deixar o projeto. O fato é que a trama que vem se construindo aponta para uma partida eminente.

Por fim tivemos ótimas histórias para alguns pacientes e uma trama que estou ansioso para ver onde vai dar é a Doutora (que não lembro o nome, desculpem) que é a nova professora de Arizona. A relação das duas está se desenvolvendo satisfatoriamente, com aquelas brigas matinais (é Arizona gente, lógico que teriam brigas) e conversas construtivas sobre presente e futuro, pessoal e profissional. Pierce está subindo no meu conceito, e relembrar o George foi o ponto alto do episódio, apesar de apenas um diálogo curto e sem muitas pretensões, foi bom ver que certas pessoas (personagens) nunca serão esquecidos. Agora é esperar o próximo episódio, o último antes do hiatus de fim de ano, que promete ser uma grande bomba para os fãs de Japril.
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