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[Crítica] True Blood - 7x04: Death is Not the End


Agora sim a temporada começou de verdade.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Depois de vários episódios mornos, com decisões um tanto quanto questionáveis por parte dos roteiristas, True Blood finalmente entrega um episódio excelente, que não precisou matar nenhum personagem principal para entreter e ser importante. Eu já estava ficando com medo dessa reta final, mas agora estou bem mais tranquilo. Apesar disso, me pergunto o que essa segunda metade da temporada irá abordar, considerando que a trama dos vampiros contaminados teve uma espécie de conclusão. Estou falando do grupo de Hep-V psicopatas, mas esse tema definitivamente ainda vai ser importante até o Series Finale, ainda mais considerando que o destino do Eric ainda está em jogo.

Antes de tudo, este foi um episódio para rever alguns rostos conhecidos. Logo no começo, tivemos uma cena rápida com o Hoyt, ao ser informado da trágica morte de sua mãe. Nunca gostei do personagem, e nem quero que ele retorne para a série, mas foi bem legal vê-lo - uma espécie de despedida, só para não passar em branco. Terry também deu as caras no final, em uma participação bem mais marcante. A cena foi bem mais emocionante e tensa do que eu pensei que seria. Realmente não queria que a Arlene morresse, o que foi uma surpresa para mim. E, considerando que matar personagens não tem sido um problema neste último ano, a ameaça sobre a vida da personagem chegou a outro nível.


Assim como o episódio anterior, Death is Not the End também apresentou flashbacks. Porém, diferente de Fire in the Hole, estes foram bem mais relevantes. Não esperava muita coisa, especialmente por serem uma espécie de continuação ao que vimos na semana passada, mas os flashbacks realmente funcionaram - e enriqueceram a trama de uma forma chocante. Testemunhamos todos os eventos que levaram ao Fangtasia, e de quebra ainda conhecemos um pouco mais da Ginger - antes de se tornar aquela louca que só sabe gritar. Adoro a personagem, então todas essas cenas foram muito bem-vindas. E ainda foram surpreendentes, considerando que toda a ideia partiu da própria Ginger. Espero que ela retorne até o final da temporada.

Essa semana, o roteiro até parou de tentar enfiar Bill e Sookie pela nossa goela abaixo, o que ajudou bastante para o desenvolvimento do episódio. E, de quebra, ainda tivemos um par de cenas muito dignas entre a Sookie e o Eric - que é o que todos estavam esperando. Digo desde já que será um verdadeiro tiro no pé não colocar esses dois personagens juntos. Havia tanto tempo que eles não interagiam que tinha até esquecido do poder deles dois em cena. Espero muito que os roteiristas não caguem neste quesito. Toda a trama está sendo estruturada exatamente para onde os espectadores querem, e torço muito para que o mesmo aconteça com o shippe principal da série.


Como se já não bastasse todas essas ótimas cenas, ainda tivemos um verdadeiro massacre no final do episódio, que exterminou não só aos vampiros contaminados como também aos humanos chatos - que definitivamente mereciam morrer. Queria ver visto um pouco mais do confronto final, com mortes mais diversificadas, principalmente a dos humanos. Mas essa sequência foi muito boa. Sangue espirrando para todos os lados, e nossos personagens seguros e matando pra caramba. Colírio para os meus olhos! Agora só resta torcer para que encontrem a cura para Hep-V, porque o Eric está proibido de partir dessa para melhor. E eu acho que é justamente por isso que já trouxeram a Sarah Newlin de volta.

Enfim, gente, demorou mas finalmente aconteceu. True Blood está provando que ainda consegue entregar ótimos episódios, e provavelmente ainda guarda ótimos momentos até o seu final verdadeiro. Concordo com todos que a trama estava mesmo um pouco desgastada, mas também fico chateado porque sei que a mitologia desse universo permitiria ainda muitas outras temporadas (principalmente em torno das fadas). Mas, considerando que a série andava mesmo cambaleando um pouco nos últimos anos, é digno que ela termine com um grande último ano. Agora só falta saber se terminará de uma forma que nos agrade, o que não deve ser muito difícil.

"I'm sorry, did we fuck and I blocked it out?"
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