[Crítica] Moonlight - 1ª Temporada

Status: Cancelada
Duração: 42 minutos
Nº de episódios: 16 episódios
Exibição: 2007-2008
Emissora: CBS

Crítica:

Quando a noite cai, um herói se ergue.

Os vampiros estão realmente em alta atualmente, certo? Bem, parece que com o fim da franquia Crepúsculo, essa moda de presas dará um tempo. Mas, para aqueles que gostam (e eu estou nesta lista), ainda seremos brindados com a série True Blood e The Vampire Diaries, que, na minha opinião, são as melhores representantes deste tema atualmente. Bem, mas houve um tempo, pouco antes dessa popularização com esses sanguessugas, que estreou Moonlight, uma série vampiresca muito interessante que não teve chances nem de ter uma segunda temporada.

A história gira em torno de Mick St. John, um vampiro com um passado negro. Depois de se reencontrar com Beth Turner, uma humana que é peça chave em seu mitério, ele percebe que não consegue mais se manter longe dela. Agora, os dois passam a trabalhar juntos, investigando casos especiais. Enquanto se envolvem um com o outro, John tem que esconder sua verdadeira natureza da mulher que gosta. Mas algo mais do seu passado está prestes a retornar e colocará em risco o seu atual romance.

Deixei uma sinopse bem vaga, porque eu tenho certeza que muitas pessoas não assistiram e eu não quero estragar a surpresa de ninguém, mas, voltando a crítica, eu juro que até hoje estou de luto com esta série. Era simplesmente sensacional, pessoal! Apresentava personagens adultos e maduros, que tinham empregos de verdade, ao invés da, já manjada, escola. E o mais triste é que, se o canal tivesse esperando mais um ano para exibir a série, ela poderia ter feito muito sucesso, já que a febre com vampiros começou pouco tempo depois da série ter sido cancelada. Todos os fãs choram lágrimas de sangue até hoje! Super fato.

Os personagens são um show à parte. Alex O'Loughlin interpreta um dos vampiros mais sexys que a telona e a telinha já apresentaram. Além disso, a série também trazia uma mocinha inteligente e perspicaz. Então não ficamos nada impressionados ao constatar que ela descobre o que ele é logo nos primeiros episódios. Dentre o elenco de apoio, posso dizer que Joseph é ótimo. Ele é o melhor amigo do protagonista e é um vampiro antigo e cheio de classe. Um dos personagens mais divertidos da série, devia ter aparecido mais.

A série também carregava uma mitologia própria, excluindo algumas coisas básicas das regras de vampiros, como andar na luz do sol - nesta série é nocivo, mas apenas se permanecer muito tempo exposto. Outras regras conhecidas são os vampiros dormirem em cachões. Neste caso, há uma modernização, onde os vampiros dormem em refrigeradores. Existem outros pontos interessantes, mas é melhor deixar que vocês descubram sozinhos. Mesmo assim, devo dizer que é muito interessante mesmo. Inova as regras do vampirismo sem desrespeitar os velhos clássicos (brilhar no sol, alguém?).

Enfim, são apenas 16 episódios, então dá para ver rapidinho. Eu recomendo, é claro, uma das minhas séries de vampiros favorita. Destaco a My Immortal da Evanescence, que toca no final do episódio Pilot. Deu um toque todo especial para fechar o episódio com chave de ouro. E como a série foi cancelada prematuramente, tivemos diversos ganchos para uma segunda temporada, mas pelo menos tivemos uma coisa especial para nos contentarmos e ficarmos de luto em paz. Esse cancelamento foi uma das maiores injustiças do mundo das séries (fã descontrolado feelings).