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[Livro] Hell Yes - Capítulo 15: Queime Comigo - Parte 2

Taylor abriu os olhos, estava um pouco tonta. Levantou-se e olhou para o metamorfo no chão, que ainda estava na forma de Axel. Ela tentou acordá-lo, mas ele não se mexeu. Chamou por Axel, mas ele não respondeu. Mas ela sabia que ele estava vivo, podia sentir sua pulsação e ouvir os batimentos de seu coração. 

Ela olhou ao redor e notou que estava em um lugar diferente. Era uma sala, mas bem a sua frente havia um corredor enorme de tijolos pretos. No fim dela havia outra sala, com um pedestal e uma pedra vermelha que brilhava como ouro. Ela nunca tinha visto algo assim, que chamasse tanta atenção. Era isso que Minerva queria?

Ela se levantou e olhou para o metamorfo que ainda estava desmaiado. Andou pelo corredor de tijolos pretos até chegar bem perto da pedra. Ela estava encima de uma almofada dourada, parecia ser muito bem cuidada, com certeza valia milhões. Mas para que Minerva queria aquilo? Era com esta pedra que ela queria que Taylor abrisse os portões do inferno? Mas ela nem sabia o que fazer com aquilo.

Quando deu um passo pro lado tomou um susto com o metamorfo ao seu lado. Ele estava imitando olhar duro de Axel e Taylor estava caindo completamente.

- Você me assustou – Ela disse.

- Desculpe... – Ele olhou pra pedra – Essa é a famosa pedra?

- Você a conhece?

- Elvira me falou sobre ela. Disse que se tirá-la do lugar, os portões se abrem.

Taylor olhou novamente para a pedra, era tão bonita que ficava difícil de acreditar que mover ela dali abriria os portões do inferno.

- Apenas uma alma pura do inferno pode movê-la... – Disse Taylor – Eu nunca vou tocar nessa coisa.

- A não ser que seja obrigada...

Ela olhou para ele, com duvidas. Por que ele diria aquilo? Não era uma coisa que Axel diria.

- Temos que sair daqui – Ele disse - Minerva não pode saber que ainda estamos aqui – Ele deu meia volta e passou pelo corredor.

Sabendo que Taylor não estava vendo, ele deu uma risadinha, o plano estava dando certo. Ele viu jasmim descendo pelo mesmo buraco por onde caíram e não fez nada. Taylor sentiu um cheiro estranho e só foi perceber a presença dela quando atacou o metamorfo, para criar uma cena.

Jasmim começou a surrá-lo de uma forma real e Taylor ficou furiosa. Agarrou a vampira pelos cabelos e bateu seu rosto nos tijolos pretos, que quebraram automaticamente. No chão, o metamorfo enxugou o sangue que escorria de sua boca e sorriu, estava gostando daquela briga.

Taylor bateu a cabeça de Jasmim novamente na parede e o sangue espirrou, os ossos da cabeça dela estavam quebrando e ela não podia mais falar, pelo menos até eles restaurarem. Mas Taylor não iria deixar isso acontecer. Jogou a vampira no chão e cravou a mão em seu peito. Arrancou seu coração com facilidade e o jogou na parede. Jasmim virou pó instantaneamente.

Taylor olhou para o metamorfo, que já estava começando a disfarçar sua expressão. Ela estranhou que ele não havia se metido na briga, o Axel que ela conhecia nunca ficaria parado no chão se uma vampira o jogasse, ele iria querer ter uma cruel participação na sua morte só por vingança. Mas ela deixou pra lá, mesmo tendo começado a desconfiar.

De repente, um raio de luz vermelho saiu da pedra. Taylor e o metamorfo fecharam os olhos e colocaram os braços em seu rosto. Um som agudo começou a surgir, mas não parecia ser de um animal, era como uma voz gritando. Sim, era uma voz e Taylor conhecia muito bem. Já tinha ouvido antes, quando foi arrastada para o inferno.

Os flashes de luz vermelha cessaram e Taylor e o metamorfo olharam para a pedra. A sua frente estava uma mulher linda de cabelos loiros e uma roupa leve e sensual. Seus olhos eram vermelhos como chama e sua pele branca como a neve.

- Iphtriz... – Sussurrou Taylor.

- Iphtriz? – O metamorfo ficou assustado, Minerva não o avisou que Iphtriz iria aparecer.

O rosto de Iphtriz espelhava indiferença. Ela parecia leve, como se estivesse flutuando. Olhou para Taylor primeiro, reconheceu a garota, ela conhecia cada rosto que entrava no inferno, cada alma, cada feição, sabia todos os nomes de cór, era uma completa Rainha. Depois passou os olhos para o metamorfo, que estava assustado e ainda no chão.

- Vocês vieram para abrir os portões? – Ela perguntou – E o que este metamorfo está fazendo aqui?

Taylor olhou para ele, incrédula. O metamorfo primeiramente ficou assustado, mas depois sorriu com malícia. Taylor o fitou com ódio, sabia que alguma coisa estava errada. Ele se levantou e ficou na direção de Iphtriz.

- Me desculpa, mas foi muito fácil – Disse ele, vangloriando-se – O feitiço que Minerva criou é demais e você nem percebeu nada. Desculpa Tay, mas os portões precisam ser abertos.

Taylor olhou para Iphtriz, que fitava o metamorfo com a mesma indiferença que não saia de seu rosto. Ela olhou para a pedra, procurando uma solução. Ela não podia movê-la, ou então os portões se abririam, mas ela podia destruí-la ali mesmo.

- Sinto muito, mas preciso destruir a pedra – Taylor sorriu da mesma forma como costumava sorrir, chamando a atenção de Iphtriz.

- Eu temo que você não pode fazer isso – Disse a Rainha.

Taylor retirou das suas botas uma faca e lançou na direção do metamorfo, acertando-o na cabeça. Ele caiu imediatamente morto no chão e voltou a sua forma normal. Ele era igual um Wendigo, com a pele branca, muito magro, orelhas pontudas e dentes afiados, era um completo monstro.

Taylor olhou para Iphtriz e a atacou, mas ela se defendeu, sem nem tirar a expressão indiferente do rosto. Ela tentou socá-la, chutá-la, mas Iphtriz defendia-se de todos os seus ataques como se não fosse nada demais. Taylor tentou dar um chute giratório, mas Iphtriz agarrou seu pé e com uma mão só a girou. A garota caiu com o rosto no chão, mas logo se levantou. Posicionou-se para atacar Iphtriz novamente.

- Você não pode destruir a pedra, não importa o que Minerva disse! – Disse Iphtriz, mas Taylor não ligou, correu para cima dela e tentou acertar algum golpe.

Ela fracassou, obviamente, Iphtriz era mais rápida, mais forte, e com certeza mais cruel que Minerva. E para Taylor, ela era uma vadia já que era a Rainha dos portais, deveria querer estabelecer uma ordem e não ceder aos caprichos de Minerva.

- Eu preciso destruí-la, não importa quem você seja, Minerva não vai ganhar - Taylor parou.

- O que você disse?

Taylor correu para cima de Iphtriz e tentou atacá-la, mas ela fez um movimento circular com as mãos e Taylor foi arremessada na parede. Ela caiu no chão e ficou de quatro, cuspiu dois dentes seus, mas logo outros ficaram em seu lugar. Taylor precisava matar Iphtriz e destruir a pedra de qualquer jeito, estava cega pelo seu objetivo.

Ela deu um grito e tirou uma arma da sua bota, que estava guardando para Minerva, mas precisava ser usada. Ela apontou para Iphtriz, que reconheceria aquela arma em qualquer lugar. Finalmente arregalou os olhos, mas não teve tempo de desviar da bala de ouro que saiu do revólver em velocidade máxima quando Taylor puxou o gatilho. A bala acertou Iphtriz na barriga e o impacto a fez voar na parede. Ela caiu sentada no chão, com a costa escorada na parede, finalmente as coisas boas iriam acontecer.

Taylor abaixou a arma e suspirou. Iphtriz ainda estava viva, mas mal podia se mexer.

- Balas de ouro... – Sussurrou Iphtriz e logo depois vomitou um jato de sangue no chão, estava morrendo devagar.

Com um enorme alívio no rosto, Taylor se levantou do chão e fitou a pedra vermelha. Andou devagar até ela pra chegar mais perto e continuou encarando, era a coisa mais bonita do mundo e exatamente aquilo que poderia destruí-lo.

Ela apontou a arma de balas de ouro para a pedra e tomou coragem para atirar.

- Por favor... – Implorou Iphtriz, mas Taylor estava decidida.

- Não! – Axel gritou, bem a frente, estava descendo as escadas da entrada da tumba.

Ela olhou para ele, confusa, por que ele iria querer impedir que tudo se resolvesse? Ela até cogitou o fato de ter matado Axel ao invés do metamorfo, mas isso seria impossível.

- Se você quebrá-la, os portões se abrem – Disse Axel.

- O que? – Taylor olhou para Iphtriz no canto, completamente confusa.

- É isso que Minerva queria. Que você pensasse que destruindo a pedra as coisas iriam se resolver, mas ela quer que você quebre. Este era o plano!

- Mas eu lutei com ela...

- Taylor... – Sussurrava Iphtriz – Não pode quebrar a pedra ou então os portões se abrirão... Vamos perder o equilíbrio...

- Atire nessa droga de pedra, agora – Ordenou Minerva, parada no corredor de tijolos pretos atrás de Taylor.

Todos olharam pra ela, espantados.

- Por favor querida, atire na pedra – Ela deu um sorriso falso – Se fizeres o que eu mando, prometo deixar todos os seus amigos vivos.

- Vai pro inferno! – Gritou Taylor, já com a arma abaixada.

- Eu preciso desses portões abertos, Taylor.

- Não ouça ela – Iphtriz tossiu – Não faça o que ela diz.

- Eu sei o que você está pensando – Minerva deu alguns passos pra frente – Que eu quero abrir os portões do inferno e tirar os demônios de lá, mas prometo que isso eu não faço.

- O que você quer então?

- Portões abertos é só uma metáfora – Elvira estava descendo as escadas atrás de Axel, elegante como sempre – Demorou um pouco para eu descobrir, mas depois que juntei todas as peças, fez bastante sentido. Minerva não quer tirar ninguém do inferno, ela simplesmente quer levar todo mundo pra lá.

Minerva sorriu, mas por dentro estava cheia de ódio, não acreditava que uma caçadora velha como Elvira pudesse ter descoberto seu real plano.

- Minerva quer ter o poder de arrastar qualquer humano para o inferno sem precisar de julgamento.

- Como o velho ditado, minha cara Elvira. Sete bilhões de pessoas, são sete bilhões de pessoas.

- Taylor, fuja – Implorou Iphtriz – Sem você Minerva se torna incapaz.

- Não vai dar não! – Minerva correu com fúria na direção de Taylor e a atacou.

Axel tirou sua arma do bolso e mirou, mas Minerva e Taylor estavam travando uma batalha milenar, seria difícil acertar Minerva com as duas se mexendo. Elvira correu até Iphtriz para ajudá-la, não podia deixar a mediadora e dona do equilíbrio morrer, ou então Minerva poderia encontrar outro jeito de conseguir o que quer.

Taylor empurrou Minerva contra a parede, mas não foi com força o suficiente. Minerva avançou nela e lhe deu um soco. Taylor voou até a parede, quebrando os tijolos pretos. Com Taylor longe, Axel descarregou a arma inteira no corpo de Minerva. Ela não se mexeu um só centímetro, apenas olhou para seu tórax onde as balas atingiram. Ela estava cheia de buracos, mas não ligava. Em questão de segundos, todas as balas que perfuraram seu peito estavam saindo por elas mesmas enquanto os buracos se fechavam, Minerva não precisou fazer força alguma. Axel abaixou a arma, derrotado, sabia que balas comuns nunca matariam um demônio poderoso como Minerva.

- Ai, isso dói – Zombou Minerva antes de correr até ele e imprensá-lo na parede.

Minerva o empurrou tão forte que alguns tijolos quebraram, e Axel podia sentir alguns deles entrando em seu corpo. Ela soltou suas presas, demonstrando que não era tão diferente dos Ereptus, mas possuía uma língua enorme partida ao meio como de uma cobra. Sua língua era roxa e suas veias apareciam, Axel virou o rosto para não ter que encarar aquela criatura grotesca. Ela passou a língua em seu rosto e sentiu seu gosto, estava achando que ele era uma ótima refeição.

Taylor se levantou do chão e correu até onde Minerva estava imprensando Axel. Ela a puxou pelo cabelo e bateu sua cabeça na parede ao lado. Axel caiu no chão e colocou a mão na frente do rosto para se proteger dos tijolos que estavam caindo. Taylor chutou o rosto de Minerva e depois a estapeou. Minerva, que já estava com raiva, sentiu-se insultada quando percebeu que sua própria criação havia tido a coragem de lhe bater. Ela fitou Taylor com sua enorme língua e suas presas, parecia um monstro.

- Morra! – Ela gritou, e de repente sua língua estava com três metros de comprimento.

Minerva enrolou Taylor em sua língua como uma cobra e a apertou, queria quebrar seus ossos, para ela sentir bastante dor antes de morrer de verdade. Se Minerva não podia ter o que queria, Taylor não merecia mais estar viva ou caminhar sob a Terra. Ela apertou tanto que Taylor pôde sentir vários ossos do seu corpo se quebrando. Seus gritos de dor faziam jus ao que ela realmente estava sentindo.

- Taylor! – Gritou Axel, sem saber o que fazer.

Iphtriz, que estava sendo cuidada por Elvira ali no canto parecia ter uma idéia. Ela posicionou sua cabeça para trás e meteu a mão dentro de sua boca. De lá, estava saindo uma espada enorme com cabo vermelho. Axel viu aquela cena e entendeu o que tinha que fazer. Iphtriz jogou a espada para ele, que segurou firme no cabo vermelho e dourado. Ele correu até onde Minerva e Taylor estavam. Com um só golpe, acertou a enorme língua de Minerva, que recuou. O pedaço da língua que agarrava Taylor, agora longe do corpo de Minerva, virou pó. Finalmente os ossos da garota estavam se restaurando naturalmente, mas Axel ainda conseguiu ver que seu corpo estava completamente deformado de tanto que Minerva apertara.

A cada osso regenerado, Taylor gritava, aquilo doía muito. Minerva, que estava caída no chão, gritava de dor enquanto sangrava. Sua língua voltou ao tamanho normal, mas ainda estava partida.

Axel olhou para ela, estava agonizando, e pensou que se a espada de Iphtriz a feriu, podia muito bem matá-la. Enquanto os ossos de Taylor voltavam ao normal, ele correu até Minerva e num movimento rápido, enfiou a espada em seu coração. Minerva parou de se mexer, estava sentindo muita dor, a espada de Iphtriz realmente podia lhe causar danos e não eram poucos. Axel forçou mais a espada a entrar e ela atravessou o corpo de Minerva de uma só vez. Ela caiu no chão e começou a borbulhar.

Como se fosse completamente normal, a Terra começou a tremer, aquele lugar parecia que iria explodir.

- Vocês precisam sair daqui – Disse Iphtriz, sua voz tinha voltado ao normal depois que bebera o sangue de Elvira.

Elvira colocou o braço de Iphtriz em volta de seu ombro e todos saíram de lá. Quando estava na escada, Taylor olhou para a arma de seu avô jogada no chão. O teto estava desabando enquanto Minerva borbulhava no chão. Taylor correu até a arma e a pegou, mesmo com o aviso de Axel de que tudo aquilo iria desmoronar. Ela correu pra escada, mas se tivesse ficado só mais um segundo ali, uma enorme pedra do teto a teria atingido.

Os quatro saíram da tumba e deitaram na grama do cemitério. Eles olharam para trás, a tumba estava desmoronando pouco a pouco, criando uma enorme poeira no ar, além de um barulho ensurdecedor.

Quando tudo desabou, o barulho cessou e não havia mais tumba, apenas um monte de predas uma encima da outra. Taylor respirou com alívio, tinha acabado. Iphtriz levantou-se do chão e olhou para os três.

- Obrigada – Ela disse – Sou uma Rainha, mas vivo apenas para intermediar as almas do inferno. Não creio que quem não mereça deve ir pra lá, esta é a regra.

Os três assentiram. Era meio surreal que uma Rainha os ajudasse a derrotar Minerva e salvar o dia, pois se isso um dia fosse acontecer, era mais provável que Emerald os ajudasse. Mas Iphtriz não era como as outras. Sim, ela era cruel, demoníaca, muito poderosa, mas seu serviço era impedir que almas saíssem do inferno e entrassem lá sem merecer, e isso ela presa mais que tudo.

Outro tremor aconteceu. Taylor e os outros olharam para todos os lados, buscando respostas para aquilo já que Minerva estava morta... Ou não estava?

Foi aí que um enorme dragão surgiu de dentro das pedras, fazendo um barulho enorme com seus gritos. Ele tinha asas de anjo, mas eram pretas e sua pele era da cor de lava de vulcão, mas o que mais chamava atenção eram seus olhos roxos cheios de ódio. O animal gritava como nunca e soltava fogo pra cima, era Minerva, mas ainda não tinha visto que todos estavam bem ali, vendo sua verdadeira forma.

- O que é isso? – Perguntou Axel, completamente assustado.

- É Minerva – Gritou Taylor, mal podia ouvir sua voz com tanto barulho.

Minerva finalmente olhou pra frente e os viu, seus olhos fitaram Taylor, mas ela estava sentindo vontade de matar Axel só para ela sofrer. Ela preparou seu ataque, iria cuspir uma bola de fogo tão poderosa que mataria todos. Taylor levantou-se do chão com a arma de seu avô e chegou mais perto do dragão. Ele abriu a boca e ela pôde ver a bola de fogo se formando, e tudo aconteceu como se estivesse em câmera lenta. Ela apertou o gatilho no mesmo momento em que a bola de fogo estava saindo. A bala atingiu o dragão, mas o fogo atingiu Taylor. Ela fechou os olhos, aquelas chamas iriam destruí-la completamente, mas pelo menos Minerva iria morrer e todos que ela ama ainda estavam vivos.

A bala atravessou Minerva, criando uma reação de morte imediatamente. O dragão começou a gritar, era o barulho mais agudo que se podia ouvir, ele era quase um dinossauro demoníaco. Minerva finalmente estava morrendo, a bala acertou seu cérebro e ali se dividiu em várias partículas minúsculas que destruíram todo seu sistema. Taylor, completamente queimada, caiu no chão enquanto o dragão gritava.

Iphtriz se aproximou de Minerva e o chão se abriu. O dragão estava voltando pro inferno, finalmente, sendo puxado por várias caveiras. Iphtriz estava indo junto com ele. Um clarão de luz foi o que bastou para Minerva e Iphtriz desaparecerem, para sempre.

Axel correu até Taylor, que estava desmaiada no chão. Ela estava irreconhecível de tão tostada. Não tinha mais cabelo, sua pele estava completamente preta e algumas partes do corpo foram tão queimadas que os ossos apareciam.

- Por favor! – Axel gritou – Taylor, não morre! Taylor! – Ele gritava, desesperado.

Naquele momento, o restante do grupo estava chegando. Camerom, Rebecca, Annie, Brian, Jennifer, Emma e Nate estavam vendo Axel agonizar ao lado da amada, que parecia não estar se regenerando.

- Elvira, por que ela não está curando? – Ele gritou – Por que, Elvira, por que? Taylor acorda! Eu te amo! Eu te amo!

Elvira apenas abaixou a cabeça, não fazia idéia do que estava acontecendo e achava que no fim, o fogo de Minerva era como o corte que ela fez no rosto de Taylor, não curava.

Axel deitou encima do corpo dela, mas se queimou. Ela estava fervendo e ele não dava a mínima. Começou a dar socos no que restava de seu peito, implorando pra ela voltar, pra de algum jeito voltar a se curar. Mas nada aconteceu. A fumaça saia do corpo dela e seguia o vento para o oeste.

Camerom abaixou a cabeça, não queria ver aquela cena, era triste demais. Os olhos de Rebecca lagrimavam, mas sua expressão ainda era forte. Ela estava comovida com a situação. A morte de Taylor tinha sido um choque, mas a reação de Axel foi o que mais emocionou. Annie nunca tinha visto ele ficar assim por alguém, chorando encima de seu corpo e implorando para acontecer um milagre. Ele só podia amá-la demais para não conseguir aceitar a sua ida.

Nate abraçou Emma bem forte e beijou sua cabeça, mas era só pra não olhar para Axel. E se pudesse, também não o ouviria, era torturante demais.

- Venha, Axel – Elvira tentou levantá-lo do chão.

- Não! Me solta! Me solta! Eu te amo!– Ele gritou e a empurrou pro lado, derrubando-a.

Nate fitou o corpo de Taylor e viu o estrago. E ele foi o primeiro a notar que o dedo de sua mão esquerda mexeu.

- Meu Deus! – Ele disse – Ela se mexeu!

Todos prestaram atenção para o corpo da garota e viram sua mão carbonizada se mexer. Axel enxugou as lágrimas que o faziam enxergar embaçado e olhou para a mão dela. Aos poucos, sua pele branca ia aparecendo. Ela estava se regenerando. Primeiro foi a mão, e depois os braços, até a regeneração também acontecer nas pernas. Axel assistiu a aquilo tudo, feliz, mas ainda em choque. Era como se o que ele mais quisesse na vida estivesse acontecendo de verdade, e estava longe de ser um sonho.

A regeneração dos cabelos loiros de Taylor começou quando a pele de seu rosto estava voltando ao normal. Fio por fio foi crescendo rapidamente e dando forma aos cabelos loiros mais lindos que Axel já vira.

A regeneração terminou, mas apenas seu corpo foi regenerado, suas roupas continuaram tostadas, ela estava quase pelada ali.

Taylor abriu os olhos e fitou Axel. Ele segurou sua cabeça e a abraçou. Ela estava meio tonta, esgotada, não conseguia ver direito, mas sentiu o abraço de Axel e era daquilo que ela precisava.

- Eu... Eu te amo... – Ela sussurrou no ouvido dele.

Axel beijou seu cabelo, não acreditava naquilo, ela tinha morrido por alguns segundos e estava ali de novo, só para ele.

Elvira levantou-se do chão e olhou para eles, com orgulho, ela se sentia realizada. Axel era como um filho pra ela e ele estando feliz, ela também estava.

Rebecca deu uma risada, meio boba, que ninguém entendeu no começo. Ela limpou as lágrimas.

- Droga, vocês todos me viram chorar – Ela reclamou e isso arrancou uma risada de todos eles.

Axel olhou para o lado e notou que Penn ainda estava lá, se mexendo. Ele afastou Taylor e olhou nos seus olhos.

- Preciso resolver uma coisa.

- Certo – Ela se sentou na grama, ainda tonta.

Axel levantou do chão e caminhou até onde Penn estava. Ele não sairia de lá, estava derrotado, a água benta havia destruído todo seu sistema por dentro e ele estava babando sangue, arrependendo-se amargamente de um dia ter tido a idéia de deixar um demônio possuí-lo. Ele se arrastou e encostou-se na árvore, esperando a chegada de Axel.

- Eu vou morrer... – Ele sussurrou.

- Sim, você vai – Respondeu Axel, frio.

- Há! – Penn gargalhou, mas logo tossiu e cuspiu sangue – Eu sabia que um dia você iria me matar, priminho... – Ele olhou pro lado – Era só uma questão de tempo...

De longe todos observavam a cena. Penn olhou para Taylor e sorriu, estava tentando não morrer como um fracassado.

- Por que? – Perguntou Axel, queria uma resposta direta de Penn.

- Por que? – Penn olhou pra ele – Você quis dizer por que matar meus tios e ter estragado a sua vida? Porque é divertido! – Ele gritou, como um lunático – Porque eu gosto de matar as pessoas! Porque aqueles desgraçados não tiveram a decência de me assumir como filho e preferiram você e o infeliz do Travis e me entregaram a irmã mais rica que tinham!

- O que? – Axel estava confuso, Penn deu uma gargalhada.

- Você, irmãozinho... Ainda teve mais sorte que eu... Papai e mamãe mereceram a morte assim como você merece...

- Eu não sou seu irmão...

- É sim... – Penn tossiu novamente – E eu te odeio... E adorei estragar sua vida, porque nossa mãe era uma vagabunda e nosso pai era um...

Axel não o deixou terminar sua frase, tirou a arma da cintura e lhe deu um tiro na cabeça. Penn havia morrido, mas o demônio dentro dele continuava vivo e queria sair. A criatura começou a sair pela boca dele e logo emitiu um som agudo, estava gritando, querendo outro corpo para possuir. Axel mirou na criatura e atirou, ela caiu no chão ao lado do corpo de Penn.

- Eu não sou a porra do seu irmão – Ele disse, guardando a arma.

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A reunião de caçadores estava uma bagunça. Paloma, a porta voz, já não tinha mais a palavra consigo. Os caçadores estavam discutindo entre si sobre tudo o que ouviram ter acontecido no cemitério Golden Gates. Cada um tinha uma versão para os fatos. O bêbado barbudo da frente estava contando que a própria Iphtriz destruiu Minerva, tirando os créditos de Taylor. A garota gótica com cara de morte no fim da sala estava dizendo que Minerva não morreu, foi apenas levada para o inferno e pode muito bem sair de lá.

Quanto mais Paloma tentava chamar a atenção de todos, mais eles não estavam nem ai para ela. Foi com a chegada de Axel, Taylor, Annie e Elvira que eles se calaram. Os olhares voltaram-se para os quatro e ninguém disse uma só palavra. Eles andaram até o pequeno palco onde Paloma estava e ficaram de frente para todos os caçadores.

Axel queria dizer algumas coisas pra eles, algo como “vão cuidar de suas vidas” ou “me agradeçam por vocês não estarem sendo arrastados para o inferno agora mesmo”, mas Elvira ficou à sua frente. Ela era a líder do conselho e com ela ninguém sonhava em brincar.

- Sei que vocês têm muitas duvidas agora – Ela começou o discurso – E sei que muitos de vocês não sabem o que aconteceu de verdade no cemitério Golden Gates. Eu vou lhes dizes. Esta Ereptus que vocês estão vendo ao meu lado, arriscou sua vida e sua alma que voltaria ao inferno para salvar cada rabo gordo e preguiçoso de vocês. Uma criatura, que foi perseguida, ameaçada de morte, e que tinha tudo para seguir Minerva, nos ajudou, e fez muito mais do que vocês porcos imundos jamais fizeram em todas suas vidas. Então, eu só quero saber, se tem alguém contra eu, Axel e os Van Der Lance, que levante-se agora e sai deste recinto, antes que eu enfie uma bala na garganta de vocês.

Taylor sussurrou a palavra “ui” para Axel, estava adorando o discurso de Elvira. Ele mandou ela fazer silencio colocando um dedo em sua boca, pois Elvira não gostava que a interrompessem, mas ela já havia terminado, estava apenas olhando pro rosto de cada um para ver se alguém se atreveria a ir contra ela e as novas regras que queria impor. Nenhum caçador ou caçadora fez nada, estavam todos ofendidos com as palavras de Elvira, mas decidiram ficar calados pelo medo de serem expulsos. Mas, alguns deles, sabiam exatamente o que havia acontecido e aceitavam uma trégua a Taylor.

Foi aí que um caçador do fim da sala se levantou. Elvira o fitou, com desprezo, estava esperando que ele se pronunciasse. O homem simplesmente ergueu seu copo de cerveja pra cima e gritou:

- Viva Taylor!

Todos olharam pra ele, assustados. Taylor e Axel prenderam o riso, achavam que Elvira iria chutá-lo dali. Mas uma caçadora experiente que estava no canto fez o mesmo. E de repente, todos já estavam fazendo. A sala se tornou um show de gritos e “vivas” para Taylor, que correspondeu a tudo isso com um sorriso sincero.

Os caçadores estavam comemorando, todos eles, sem exceção. Além de erguer seu copo de cerveja e gritar “viva Taylor”, eles jogavam seus chapéus pro alto ou qualquer coisa que tinham em mãos.

Axel virou o rosto de Taylor para ele e sorriu.

- Viu como todos te amam?

- Vi, mas acho que aquele magrinho de chapéu está com medo de mim – Ela apontou para o homem e Axel olhou.

Ele estava olhando para Taylor com os olhos arregalados e quando ela olhou pra ele, virou-se rapidamente como se tivesse pego um susto. Axel riu, aquilo era ridículo. Ele beijou Taylor com suavidade e ela correspondeu da mesma forma.

Lá fora, uma voz ecoava. Uma garota deu dois passos em direção da casa onde a reunião dos caçadores estava acontecendo. Com as mãos no bolso, ela suspirou, parecia estar planejando algo.

- Você tem certeza que não vai deixá-la saber que você está vivo? – Perguntou a garota, para a sombra atrás dela.

- Tenho – Respondeu Paul, e deu um passo na direção da luz, deixando a lua iluminar seu rosto. Ele fitou a casa, um pouco intrigado. Cruzou os braços e suspirou – Você sabe que eu não tenho escolha...

- Talvez... Mas um dia ela vai descobrir e eu nem quero ver...

- Estamos juntos nisso, Katherine – Ele andou até ela e pegou em seu ombro – Até o fim... Mesmo que Taylor tenha que morrer...

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Camerom caminhava pela mansão dos Van Der Lance livremente. Era assim que ele comemorava ter voltado para seu lar. No sofá da sala de estar, Nate e Emma assistiam TV lado a lado. Ela estava com uma tigela de pipoca nas mãos fazendo piadas do tipo “pena que você é vampiro e só pode beber sangue”, mas ainda era cedo demais. Nate achou estranho o novo humor dos dois, mas depois percebeu que simplesmente deveria deixar rolar.

Rebecca estava na porta da mansão, despedindo-se de Jennifer. Ela estava indo embora para a mansão dos vampiros comandar o local, aproveitar que sua fama a precedia para liderar um bando de vampiros sedentos por sangue.

- Não se esqueça de uma coisa – Disse Rebecca.

- Se eu ou qualquer um da mansão beber sangue humano, você me dá um tiro na cabeça.

- Exatamente – Rebecca sorriu.

- Bom, preciso ir, aproveitar as nuvens de chuva pra não queimar viva – Jennifer saiu correndo, desapareceu rapidamente da vista de Rebecca.

Ela suspirou e fechou a enorme porta. Olhou para trás e viu Camerom parado, olhando pra ela. Ele estava com o mesmo rosto de sempre, que não expressava completamente nada a não ser indiferença. Rebecca quase sorriu, percebeu que as expressões de seu irmão haviam voltado ao normal agora que tudo estava acabado.

- Desde quando você e Jennifer são amigas? – Ele perguntou.

- Desde quando fomos obrigadas a nos juntar pro planeta inteiro não ser arrastado para o inferno, talvez? – Rebecca cruzou os braços e olhou para ele com deboche.

- Certo – Ele sorriu, olhou para uma armadura gigante ao seu lado e depois voltou seu olhar para Rebecca, que continuava sarcástica – Vamos voltar a nossa vida normal?

- Possivelmente. Mas se quiser um conselho, tente não malhar como se o mundo fosse acabar, todo mundo aqui sabe que você não vai aceitar sua bolsa de esporte na faculdade.

- E se eu quiser ter uma vida normal?

- O que? – Rebecca riu – Você ta falando sério? Bom, se estiver, eu não culpo você...

- Ah – Camerom gargalhou. Andou até Rebecca e ficou cara a cara com ela – Quando você vir um Van Der Lance tendo uma vida normal, aí sim o mundo vai acabar – Ele hesitou, mas Rebecca não falou mais nada – Preciso sair – Ele beijou a testa dela e se retirou.

Rebecca suspirou, ainda estava pensando nas palavras de Camerom. Ela observou ele abrindo a porta e saindo, com um olhar de dúvidas. Cruzou os braços e olhou para trás pelo canto do olho, mas nem precisava, já sabia que Brian estava há dois metros dela, encarando-a com a mesma expressão de sempre. Ele suspirou quando percebeu que mesmo sabendo que ele estava ali, Rebecca não o olharia. Deu dois passos e depois parou.

- Nenhuma chance de você dizer a ele o que se tornou? – Ele perguntou.

- Há! – Rebecca bufou – Você acha que eu tenho escolha? Se Camerom souber, nunca mais seremos os mesmos...

- Pelo menos você não o faz suspeitar de nada... E agora como a nova Rainha de Hades, o que você pretende fazer?

Rebecca não respondeu, seus pêlos se arrepiaram quando ouviu a palavra “rainha”. Seu coração disparou, falando isso em voz alta parecia que deixava tudo ser mais real. E tenta excitação fez seus olhos ficar da cor das chamas, uma coisa que ela precisava aprender a controlar se quisesse esconder que a maldição da passagem de espíritos é verdadeira e agora ela precisava cuidar de milhares de Bi-Hades do inferno.

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Elvira olhou pela janela da sua cabana, as folhas das árvores ainda estavam molhadas por causa da chuva repentina. Ela cruzou os braços e suspirou, sentia que algo estava errado. Minerva estava morta, mas as coisas não pareciam ter acabado. Algo dentro de seu peito lhe dizia que aquilo era apenas o começo.

Ela olhou pro céu, estava alaranjado, ela nunca tinha visto uma cor tão bonita que lhe dizia que o céu estava prestes a escurecer. Quando o telefone tocou, tomou um susto. Ela atendeu, era Sean na linha, querendo falar sobre as próximas possíveis missões.

- Sean? – Ela perguntou, mal conseguia ouvir sua voz.

- El... Elvira? Está... Na... Linha? – Ele sussurrou, a ligação estava péssima.

- Sim, estou, o que está acontecendo?

- Preciso contar uma coisa! – Ele gritou, a ligação ficou estranhamente boa – Elvira!

- O que aconteceu? – Ela perguntou, preocupada.

- Ele está vivo! Ele está vivo!

- Quem está vivo?

Elvira ouviu passos atrás de si no momento em que a ligação caíra. Ela colocou o telefone no gancho devagar e olhou para trás, quase teve um ataque do coração quando viu Travis parado a sua frente. Ele continuara o mesmo, cabelos loiros lisos, olhos azuis, corpo de dar inveja, e a única coisa diferente era um sorriso malicioso em seu rosto.

- Olá Elvira, Adeus Elvira – Ele disse, antes de correr como uma bala e segurar o pescoço dela.

Ele imprensou Elvira na parede ao lado da janela de vidro com a mão em seu pescoço, estava enforcando-a. Ela mal podia se mexer, ele estava mais forte que qualquer criatura, mas o que ele era? Aliás, como havia saído do inferno?

- Pena que você não vai viver muito pra contar a novidade... – Ele disse, calmo, não estava fazendo força alguma para manter Elvira suspensa na parede.

- Travis... Você... – Ela sussurrava enquanto batia em seu braço que parecia de mármore.

- Ah, sim, eu voltei – Ele disse – E eu estou louco pra fazer uma visita a meu irmão... E lhe dar um puxão de orelha por ter matado minha serva, parece que Axel nunca vai tomar jeito...

- Travis... Não! – Ela tentou gritar.

- Esta, é por Minerva – Ele apertou o pescoço de Elvira, que virou uma bola de sangue em sua mão.

A cabeça de Elvira caiu pro lado e seu corpo foi abaixo. Travis olhou para o que restara da mulher, sentindo nojo, até matá-la lhe causava náuseas. Seus olhos ficaram da cor amarela imediatamente, antes dele sair correndo em uma velocidade incrível para fora da cabana. Ele desapareceu na floresta, diante da luz alaranjada que iluminava o caminho.

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O edifício Hilton não era mais o mesmo. Humanos caminhavam dentro dele, como se nada estivesse acontecendo, mas mal sabiam o mal que existia ali. Começando pela recepcionista, loira de olhos azuis. Ela usava um vestido vermelho e longo que deixavam suas curvas fatais para qualquer olhar masculino. Seu sorriso era deslumbrante e não fazia jus ao que realmente era. Por trás daquele batom vermelho fortíssimo existia presas afiadas que latejavam quando um humano passava perto o suficiente. Perto das portas de vidro havia dois seguranças de terno que compartilhavam com a recepcionista o mesmo desejo.

O plano era simples e já estava dando certo, os vampiros precisavam dominar aquele edifício, estavam sedentos por sangue e não seguiam mais ordens de ninguém desde que Emerald se fora. Jennifer sabia que alguns estavam se rebelando, e como nova Rainha, mandou caçá-los, mas como ela pode ter controle de uma situação fora de sua cidade?

A recepcionista falava ao telefone atendendo a um cliente, mas seus ouvidos estavam mais preocupados em escutar a conversa dos humanos, torcendo para que algum daqueles executivos vá para perto de um beco desabitado para poder se alimentar deles. Foi aí que ela sentiu um cheiro estranho, era de algum animal que não havia cheirado antes e estava em movimento. Ela olhou para as portas giratórias de vidro da entrada do edifico e viu Taylor entrando. Ela estava com um casaco de couro marrom e um salto alto preto, um óculos preto no rosto e os cabelos loiros perfeitos como nunca. A recepcionista despediu-se do cliente e ficou olhando para Taylor, que caminhava até ela como uma modelo de casacos de pele numa passarela. Sim, ela percebeu que este cheiro era de Taylor, mas não sabia o que ela era, só que pela aparência acabou julgando que era mais uma cliente superficial com alguma doença grave e por isso o mau cheiro.

Taylor aproximou-se do balcão e parou. Sorriu de um jeito elegante e fino para a recepcionista, mas não disse uma só palavra.

- Como posso ajudá-la? – A vampira perguntou, dando um sorriso falso, estava menosprezando Taylor, pois nunca havia visto humana ou vampira mais bonita que ela.

Taylor sorriu, novamente fina e elegante, e isso fez com que a vampira demonstrasse por apenas alguns segundos a inveja que estava sentido. Taylor levantou os óculos pretos e os colocou em cima de sua cabeça.

- Querida, uma garota como eu, não precisa de ajuda – Ela disse e deu um sorriso malicioso.

Axel jogou uma granada nas portas de vidro na entrada no exato momento em que Taylor acabara de falar, e causou um show de luzes e fogos, que era apenas uma prévia de que o amor era bom, mas quando ele queima fica ainda melhor.

Love Burns...
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9 Comentário(s)

9 comentários:

  1. AAAAA
    Essa fic maravilhosa vai continuar?
    Eu estou super anciosa!
    Posta logo!!

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  2. Continua por favor! por favor! por favor!.... continua depois de "punhalada 2"

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  3. João, eu iria gostar muito se você continuasse essa historia, ela merece uma continuação, o seu único erro foi matar elvira.

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  4. continua por favor, já li em dois dias, eu preciso de uma continuação, e eu quero saber se ainda tem uma chance de resgatar elvira, nessa história tem muito vai e vem!

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  5. Joao fico pensando pra voce a Taylor è qual atriz e o Axel qual ator ?? Pra mim a Taylor è a Taylor Momsem, e o Axel o Jensen Ackles.. rsrsrsrsr

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  6. HSUAHSAUSAHSAUSH'
    Na verdade, o nome dela foi inspirado mesmo na Taylor Momsen, mas não é ela na minha cabeça. Eu escrevi imaginando muito a Alona Tal de Supernatural como a Taylor e o Matt Cohen como Axel.

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  7. aah rsrsrs Eu imagina a Taylor com o estilo da Taylor sem a maquiagem preta rsrsr com o jeito da Alona e com a senssualidade da Megan rsrs.. A Jennifer eu penso muito la Megan tmb rsrsrsrsr !!

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  8. Amei Hell Yes,os personagens são cativantes e a cada capitulo dava mais vontade de ler o próximo,espero que não demore muito para Hell Yes 2.

    PS:Para o papel de Taylor imaginei a Amanda Seyfried,o Axel Robert Pattinson e a Jennifer Megan Fox.Os outros vou pensar e depois respondo.

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  9. Vai continuar???? Plissss continua, me apaixonei pela historia!!

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