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[Crítica] Premonição 3


Direção: James Wong
Ano: 2006
País: EUA
Duração: 93 minutos
Título original: Final Destination 3

Crítica:
Texto com Spoilers!

A morte nunca foi tão rápida.

Já cansaram? Eu espero que ainda não, porque estamos exatamente na metade do caminho. A morte está de volta, que surpresa. É melhor que esses sobreviventes atirem na própria cabeça e deixa a coitada tirar férias. É brincadeira, pessoal. É melhor vê-la destroçando jovens burros. Bate aqui quem pensou o mesmo. Espero que tenham batido, senão eu coloco vocês na minha lista. Não é tão violenta quanto a da morte, mas é negra!

Bem, adivinhem como é a sinopse? Há! Uma garota está no parque de diversões com os seus amigos. Contra a vontade, ela entra em uma montanha-russa e tem uma visão com todos eles tendo mortes sofridas e brutais. Logo, ela entra em desespero e algumas pessoas conseguem sair, mas outras acabam morrendo no acidente. Mas então chegamos até a Dona Morte, que não gostou do passeio e quer dar mais uma volta. Agora, o grupo de sobreviventes terá que entender os sinais se quiser continuar vivos.

Eu devo dizer que está ficando difícil escrever estas sinopses sem ficar muito repetitivo. Mas o que eu posso fazer se não temos algo de diferente? E não espere por mudanças, a partir daqui, o nível só cai (tirando a Parte 5, que é a melhor de todas). Temos que ser sinceros a respeito desta Parte 3. Ela não é ruim e temos vários momentos originais, mas devemos admitir que esta sequência trás um roteiro preguiçoso, que não acrescenta em nada a vida do espectador. Serve apenas como diversão. Mas, se serve consolo, temos muita diversão com esta Parte 3.

Bem, vamos falar um pouco das partes negativas? Os personagens desta sequência são tão rasos, que só aparecem quando devem morrer. Sim, eu realmente fiquei chocado. Além dos protagonistas, que estão ligados a todas as mortes, ninguém mais tem a chance de brilhar. Apesar disso, e do fato que os personagens não tinham muita noção do que estava acontecendo, é notável saber que esta foi a sequência que a morte mais pulou pessoas. Tivemos nada menos do que quatro sortudos que evitaram seus destinos temporariamente.

O detalhe das fotos mostrarem como os personagens iriam partir desta para a melhor também é muito interessante. São pequenos detalhes, como este, que fazem com que esta sequência seja boa, apesar de não avançar muito com a mitologia da franquia. Alguns fãs da série consideram esta Parte 3 como a melhor de toda a franquia. Isso se deve ao carisma dos atores, principalmente a protagonista, Mary Elizabeth Winstead (The Thing), que eu amo.

Sim, mais um lugar que temos que evitar, parques de diversões. Se continuar assim, não poderemos mais sair de casa. Destaco todas as cenas no festival com fogos de artifício e a cena final, no metrô. Aquilo foi realmente tenso e tivemos um desfecho inesperado e empolgante. Neste quesito, este final consegue superar o da segunda parte. Eu lembro de ter ficado morrendo de vontade de saber se a minha personagem favorita voltaria para uma possível sequência. Grande engano!

MELHOR MORTE: Com certeza a das patricinhas torrando no bronzeamento artificial. É sério, pessoal! Aquilo doeu até em mim. O segundo lugar vai para algo diferente. Não é bem uma morte, mas sim, uma quase-morte. Estou falando da Julie sendo arrastada pelo cavalo e quase sendo empalada por uns ferros. Foi uma sequência de tirar o fôlego. Fiquei muito tenso!

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