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[Crítica] Lanterna Verde


Direção: Martin Campbell
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 114 minutos
Título original: Green Lantern

Crítica:

No dia mais claro. Na noite mais densa.

Está na hora de correr para as salas de cinema e conferir o próximo super-herói que está chegando para acabar com os vilões. Não estou dizendo? Os filmes de Super-heróis estão bombando nos cinemas. É sair um para entrar outro. Eu sempre começo as críticas deste subgênero desta maneira. Pode até soar um pouco repetitivo, mas é a mais absoluta verdade. Estamos em uma época que todo mês o público vai prestigiar um herói diferente. E vocês estão me vendo reclamar? Claro que não! Estou adorando.

A história deste gira em torno de Hal Jordan, um cara sem muitas responsabilidades, que prefere desistir do que enfrentar um desafio. Depois de alguns acontecimentos, ele acaba ganhando um anel verde e, com ele, um grande juramento de fidelidade. Agora, Hal terá que superar seus medos para proteger aqueles que ama, já que um antigo inimigo está vindo atrás de vingança. Quem irá vencer? A vontade ou o medo? Acho que cruzar os dedos não fará muita diferença...

Eu não sei se vocês ficaram sabendo, mas uns meses antes da estréia, pessoas da produção foram a público esculhambando este filme. Antes mesmo de chegar as salas de cinema, várias pessoas ligadas ao projeto afirmaram que ele era uma grande confusão, pessimamente conduzido. E se eles estão dizendo, o que eu poderia esperar? Um verdadeiro fiasco, no mesmo nível de O Besouro Verde. Mas, para minha surpresa, não foi isso que aconteceu. Eu adorei Lanterna Verde! Ele consegue estar no mesmo nível que Thor e Capitão América: O Primeiro Vingador.

E eu só quero esclarecer que é a minha opinião, então os espertinhos de plantão, não venham falar que eu tenho um parafuso a menos. Como diz o ditado - e desculpem o linguajar -, gosto é igual cu, todo mundo tem o seu. Aliás, por falar neste assunto, temos outro ditado que combina com o roteiro do filme. Quem tem cu, tem medo. Eu gostei muito do roteiro, sobre a explicação da onde vem o poder do vilão e dos heróis. Sendo que o vilão se alimenta de medo, uma coisa quase insuperável (porque o ditado acima é verdadeiro), não é verdade? Mas todos nós sabemos que o herói tem coragem o suficiente para compensar tudo isso.

A linha narrativa é bem parecida com os outros lançados ainda este ano. Temos um tom de humor negro, neste um pouco mais, já que o protagonista pode criar várias formas, dependendo da imaginação dele. E se considerarmos que a imaginação dele é bem infantil, sabemos exatamente o que esperar. Outra coisa comum, é o casal protagonista. A mocinha é bem interessante, mas talvez eu seja influenciado porque eu gosto da Blake Lively. Confesso que no começo o casal estava um pouco chato, mas depois conseguiu realmente evoluir. Adorei a quebra de clichê, quando a mocinha reconhece imediatamente a identidade do mascarado (só a idiota da Mary Jane não reconhece o Peter Parker).

Enfim, o vilão é realmente assustador (adoro ver os efeitos dele tirando o "medo" da pessoa), as cenas de ação e efeitos visuais são muito bem feitos. E o final até surpreende, colocando o protagonista no centro de tudo, sozinho. Eu pensei que os outros iriam pelo menos ajudar um pouco, engano o meu. Aliás, não percam a cena extra, após os créditos. Ela puxa uma boa ponta para uma sequência, que, segunda as notícias, será mais sombria que o original. Que venha mais luz!

Trailer Legendado:

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