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[Crítica] O Enigma de Outro Mundo


Direção: John Carpenter
Ano: 1982
País: EUA
Duração: 109 minutos
Título original: The Thing

Crítica:

Não confie em ninguém.

Prestes a receber uma continuação/remake/prequel, está na hora de fazer aquela crítica esperta para ficar antenado quando o próximo chegar, certo? O Enigma de Outro Mundo (De onde eles tiraram esse nome, meu Deus? Traduzir literalmente, A Coisa, não seria muito melhor?) é um dos filmes de ficção científica mais comentados dos anos 80. Se for falar mal dele, vai ter que enfrentar uma legião de fãs raivosos. Bem, vamos ver se ele merece tanta atenção? Certo, me sigam!

A história segue um grupo de pessoas num centro de pesquisas em um local isolado da Antártica. As coisas se complicam quando eles descobrem que uma forma de vida alienígena está entre eles e tem a habilidade de se camuflar, podendo estar dentro de qualquer um. Em meio a acusações e teorias estranhas, a quantidade de corpos começa a subir e parece que o único jeito de acabar com a coisa é tacando fogo. Mas podendo o mal está dentro de qualquer um, quem vai acender o primeiro fósforo?

Eu realmente gostei de O Enigma de Outro Mundo. Acreditem, tiveram umas partes muito inspiradas, principalmente nas cenas de morte. Mas existem outras partes confusas e bem tediosas. Primeiro que o filme demora a chegar no ponto. Sim, se passa quase uma hora antes de alguém perceber que existe algo errado. E temos várias conversas e cenas que não tem o menor propósito. Sinceramente, eu pude contar umas três cenas grandes que, se fossem removidas, não fariam a menor diferença.

Bem, antes que os fãs comecem a tacar pedras ou fogo, ainda tenho mais um parágrafo de reclamações. Quando as coisas parecem esquentar de verdade, tudo fica muito confuso. Não dá para reconhecer os personagens em meio a tanto pano. E mais, não há nenhuma mulher, apenas um bando de homens barbados. Se fosse para eu separar o elenco, seria algo como, 2 pretos, Kurt Russell e o resto. Pelo menos o remake terá a maravilhosa Mary Elizabeth Winstead, para saciar os desejos masculinos.

Vamos começar a falar dos pontos positivos (antes que alguém me mate)? Ah, com certeza, são as cenas de mortes. Uma melhor e mais nojenta que a outra. Destaco o cara que tem a cabeça comida por outra cabeça (!!) e o doutor que encontra um final trágico tentando reanimar um paciente. Essas duas cenas específicas são muito nojentas e divertidas. Principalmente a da cabeça, jorra sangue igual uma cachoeira. E os efeitos especiais da criatura são muito bons, apesar do filme ser antigo. Principalmente quando um cachorro vai se transformando e uma cabeça sai andando sozinha. Coisa linda de se ver!

Eu gostei do filme, mas não o acho excelente. Aguardo ansiosamente a prequel contando o outro lado da história. Será que morrem todos? Curiosidade está me matando. Recomendo, é claro, para tirarem suas próprias conclusões. Acho interessante assisti-lo para poder pegar uma noção do que pode encontrar na prequel. Então vamos agarrar nossos lança-chamas e aguardar. Nota 8,5.

Trailer:

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