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[Crítica] Sexta-Feira 13


Direção: Sean S. Cunningham
Ano: 1980
País: EUA
Duração: 95 minutos
Título original: Friday the 13th

Crítica:
Texto com Spoilers!

Hoje trago até vocês críticas especiais da franquia "Sexta-feira 13", um dos slashers mais famosos e que tem a maior quantidade de continuações já apresentada. Ao todo são 10 filmes da franquia original, um crossover com Freddy Krueger e um remake. Depois de tantos filmes, se você ainda achar que Jason pode morrer...você deve ser muito ingênuo.

Na história (?), um grupo de jovens são contratados para reformar um acampamento (colônia de férias infantil) que estava abandonado desde uns acontecimentos sangrentos alguns anos atrás. É claro que todos eles vão rapidamente para o saco por meio de uma "mão" misteriosa.

É neste fio de roteiro que o primeiro (e todos os outros) se baseia. Mas atualmente, o filme está bem ultrapassado. Já que o que era novidade naquela época, hoje tornou-se clichê. Um personagem fuma, morre. Outro transa, morre. A mocinha que não faz nada de bom o filme todo, morr...ops, essa não. Essa vive.

Qualquer pessoa que conheça o mínimo de filmes de terror sabe que no primeiro Sexta-Feira 13, quem matava era Pamela Voorhees, mãe de Jason. Na verdade, Jason só aparece no final para puxar uma sequência. Apesar da história fraca, e das situações absurdas que elevam as burrices do personagens, "Sexta-Feira 13" tenta contar uma história e nos apresenta três grandes pontos positivos:

Primeiro o fato de, no início, não sabermos quem é a Final Girl. Quem assistir pela primeira vez vai ficar na dúvida, já que no começo o filme dá foco a uma personagem que morre logo. O segundo ponto positivo é a revelação final sobre o assassino. É uma revelação interessante e a ótima interpretação de Betsy Palmer segura toda a carga dramática que a personagem precisava. E por último, fica por conta do desfecho, completamente surpreendente com o Jason saindo das águas e agarrando a protagonista.

Coisas que aprendemos com "Sexta-Feira 13": Velhinhas podem ser assassinas psicóticas e tem força suficiente para eliminar um grupo de jovens burros. Jason sabia nadar. Sexo e drogas numa floresta nunca é a melhor opção. A assassina gosta de colocar corpos em posições dramáticas.

Os efeitos de maquiagem nas mortes estão muito bons. Apesar que no final, é meio difícil acreditar que uma velha possa ter feito tudo aquilo. A perseguição final é razoável (perseguições muito melhores ainda viriam na franquia), mas a culpa é da Pamela (que não é imortal igual o filho), leva uma porrada e desmaia, porrada e desmaia...e isso se repete mais uma 3 vezes. Mas esse primeiro filme da franquia. É bastante interessante e consegue manter a atenção do espectador. Nota 8,5.

Trailer Legendado:

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